sábado, 16 de fevereiro de 2008


O lado selvagem que temos dentro de nós nem sempre é relevante, ao ponto de nos conseguir fazer agir. Caminhadas serenas ao final da tarde, transportam-nos para realidades distantes, que só são invariavelmente utópicas porque nós fazemos a nossa própria utopia. "Vivo, mato, exerço o poder delirante do destruidor, ao pé do qual o do criador parece uma macaquice." Camús. Penso exaustivamente naquelas músicas, no cair da solidão nocturna, no frio, no viver com uma vontade de afirmação, seja ela qual for. Com Alexander Supertramp nasceu qualquer coisa em mim, que me faz pensar, segundo a segundo, o que será? Com um argumento que nos deixa abananados, uma banda sonora arrepiante, uma fotografia aliciante, um Emile Hirsch à altura e dirigido por quem é, só podia ser um dos melhores filmes dos últimos tempos, sem dúvida!

2 comentários:

Diana disse...

http://www.youtube.com/watch?v=SVQEsKDcl2A&feature=related


A mensagem da música, é simplesmente brilhante...quando junta a voz e a letra, à composição de imagens e a um argumento e interpretação extraoridnários, dá nisto...sem mais palavras...é O QUE É...

Morcegos no Sótão disse...

O Into Wild deve despertar qualquer coisinha a qualquer pessoa.

Lembro-me de ter saído do cinema e não abrir a boca para falar com quem quer que fosse até chegar a casa.

É um ritual de crescimento.

Guess.