quarta-feira, 30 de abril de 2008

Mais um trabalhinho Sagres:

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Ontem foi o Dia Mundial do Livro, e para contemplá-lo houve o lançamento de um livro de poesia na minha faculdade(Escola Superior de Teatro e Cinema), que tinha como autores dois colegas, um aluno de Dramaturgia e outro de Produção, para ser mais preciso, João Santos e Irlando Ferreira(Cabo Verde). Fui convidado para declamar dois poemas, e confesso que estava um pouco nervoso, mas acabou por correr às mil maravilhas, tendo sido um início de tarde carregado de emoções, aqui vos deixo com um dos poemas, que falam por si só:

De Rua

De rua,
Na rua.
Porquê na rua?
Porque não debaixo de um tecto?
Tecto sim!
Não importa ser chapa.
Mas importa a diferença,
Entre o tecto chapa
E o tecto azul.
Azul longe,
Longe de mim
Nem o frio...me consegues amparar...
Já imaginste o mês de Janeiro?
Janeiro...Dezembro...
Ainda aqui estou.
O sol acalenta-me o incansável
deambular,
A lua resguarda-me de vigília,
E t escarneces da minha condição.
Não me pode marginalizar,
se não conheces a essência do meu ser.
No dia que perderes
Um minuto da tua vida
Para reflectir a minha condição,
O mundo dará mais um passo em
frente...
O Homem com um olho de cada côr.

Para ser sincero, nunca fui grande apreciador da música deste companheiro, embora saiba que foi um ícone nos anos 70 e 80, e a sua música tenha inflenciado bandas como os Joy Division,e outra série de bandas. Como qualquer artista excêntrico, passou pelo sr. vício, que afecta tantos, veste-se de forma espanpanante, conseguindo encadear quem se cruza no seu caminho. Ultimamente, a sonoridade de David Bowie tem caminhado lado a lado comigo, no ano passado uma professora decidiu inserir Heroes num Clássico Grego, e agora vou traduzir gestualmente a Ashes to Ashes, já me estou a imaginar como se estivesse no canto inferior direito da TV, se bem que isto seja Teatro, ajuda bastante. O facto de ter tido dois colegas surdos-mudos no ciclo também me deu bases, porque recordo-me com alguma nostalgia de gestos que me foram passados por eles.............grandes Brunos!!!
Voltando ao Bowie, agora começo a perceber o seu sucesso, porque estas experiências foram como que uma chapada, que me fizeram abrir os olhos, e ter "disponibilidade" para ouvir e realmente apreciar o quanto tem valor este homem.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Quem vai gosta.......estamos com pouco público com muita pena minha, é ingrato mas fazemos sempre com a mesma pica!
Vai estar em cena de 5ª a sábado, pelas 21:30 no IPJ da Expo.
Apareçam!

Aqui fica o filme promocional:

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Tudo começou na viagem entre o Algarve e Vila de Rei. O meu preferido!



Seguiu-se a Comporta...filmamos dois anúncios num só dia:





A bela experiência de conhecer o Figo, e representar todos os homens portugueses:)



A coragem de vestir uma camisola do Benfica:



A fava bateu-me à porta:)



A empatia que existe entre nós é evidente nos filmes.
Cada vez que nos juntamos é rir de manhã à noite.
Na quinta e sexta da semana passada filmámos mais dois anúncios, que estão prontinhos para sair. No final do 2ºdia de rodagem, apoderou-se de nós uma leve nostalgia, como estivéssemos a gozar os últimos minutos destas aventuras, que já duram há um ano...tudo na vida tem um termo, não sei se estes foram os últimos, mas sei que tenho 3 grandes companheiros que jamais esquecerei!!!

sábado, 5 de abril de 2008

Nunca é tarde demais.

Na noite quente de dia 1 Abril, quando as mentiras estavam quase no fim, dirigi-me ao Corte Inglês. A companhia era boa, lugar à porta, pronto, estavam reunidas todas as condições para um grande serão... Já com o rabo apoiado nos belos estofos, e a dioptria correcta, começavam as emoções....era mesmo um recital de bem representar, com um bom argumento sem nada de grandes elaborações, só mesmo o dom de dois geniozinhos catapultou um filme banal para algo marcante não minha carreira cinéfila. À medida que o tempo ia passando sentia-se cada vez mais ligação com aquelas duas personagens, elas tinham uma razão de ser, e o seu encontro fazia parte de um destino incerto, o sarcasmo nicholdiano e a serenidade freemonesca deixavam cada vez mais a planeia colada ao ecra. Quando somos rasteirados, o pé de apoio tem que ter o dobro da força para nos manter erguidos, e foi isso que estes dois homens demonstraram, que a firmeza do seu pé de apoio foi preciosa para conseguírem aqueles deliciosos momentos que causaram uma ténue inveja a muitas pessoas. Já com os baldes de pipocas vazios, e a cola sem gás, veio a assimetria do sorriso de Freemon, e a ultima morada de ambos no cimo dos Himalaias, que deixaram uma sala inteira com agua nos olhos.
Saí com a adrenalina em alta, e uma vontade enorme de viver, viver, viver.....Recomendo vivamente este filme, porque traz-nos um novo alento às nossas vidas e de facto chegamos à conclusão que nunca é tarde para nada.