terça-feira, 28 de setembro de 2010

Poema dedicado à banda NOME!

"Enquanto a guitarra geme
O baixo pauta a disritmia
Do coração do piano que treme
Ao rufo perfumado da bateria

Da paixão de cada nota
Nascem acordes de sentimento
E uma fraternidade que brota
Do esforço de cada momento

Uma prenda índia das historias
Ensaio árduo ano após ano
Onde se tatuam memorias
E o erro é uma gota no oceano

Tu e eu eternamente num piso de réu
Retocou baton ouvido em cada esquina
Êxito que leva a lágrima dos fãs ao céu
Êxtase do vírus vitamina

Amante de sonhos em lírios e cetins
Onde o passo em falso é um outro lado
No cântico de milhões de sins
Em cada palco de estrada entoado

Juliana canção doce, um bombom
Nascida do amor de pai e filha
Que cresce ao sabor do tom
De cada estrela que no céu brilha

NOME é bandeira de uma cidade
Código Pele, uma inspiração latente
Rio que inunda de criatividade
De sonoridade inédita e contagiante"

Por: Miguel Beirão

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Esta música faz-me recordar as auls de corpo do primeiro ano do conservatório. O professor Howard Sonenklar ao seu melhor estilo, metia este som e deixava-nos apenas chegar, sentir, e ficar....

Esta música acaba comigo!!!

BACH - air suite nº3

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Vivemos numa sociedade que só vive para a fachada. O consumo é a palavra de ordem, muitas vezes para inglês ver...acendo a TV e aparecem 4 ou 5 programas, onde pessoas conseguem assumir que querem ser famosas. A imagem é que conta!!! barda merda. Cada vez se apela menos ao sentimento, ao conteúdo, mas sim ao involucro.
Irrita-me bastante, pena não ter a sensibilidade para dar esta textura às palavras, que só o Variações poderia dar:

Não me consumas
Não me consumas
Não me consumas mais
Não me consumas mais

Pára de me consumir
Que tu abusas
Que tu abusas
Sempre cada vez mais
Não é fácil digerir
Pára de me consumir

Porque já estou farto
De ser o olfacto
Da tua laca e desse spray
Que é de uma marca que eu cá não sei
Ah, esses teus sais
Eu já não aguento mais

Estou enjoado do teu perfume
Esse extraído de um raro estrume
E com esse bac-stick
Não há nariz que não fique
Saturado de cheirar
Pára é de me gastar

Não me consumas
Não me consumas
Não me consumas mais
Não me consumas mais

Pára de me consumir
Que tu abusas
Que tu abusas
Sempre cada vez mais (2x)
Não é fácil digerir
Pára de me consumir

Não sou coisa nova
Para a tua moda
Não sou a trança do teu penteado
Nem o cabide do teu novo fato
Sempre gostaste de ser
A cópia do geral parecer

Não sou o espelho da tua vaidade
Nem a pastilha do teu à vontade
Não, comigo não
Não sou canal de televisão

Creme de noite, creme de dia
Um que endurece, outro que amacia
Tratas muito da fachada
Por dentro não tratas nada

Não me consumas
Não me consumas
Não me consumas

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Esta música tem andado no rádio do meu carro em repeat...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Se ainda fosse vivo estaria ainda muito à frente do seu tempo.
Que letras!!! Esta é um exemplo: