sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Yann Tiersen contemplando o cemitério de Benfica

Quatro horas de sono, a dissonância era o mote: fala rápido e mexe-te devagar, com um acontecimento concreto, agora fala devagar e mexe-te rápido. Quem fala tem o foco do espectador. Nó no cérebro logo pela manhã!!! Quem é capaz de ir lá fora e dizer uma parvoice, pausa........Afonso segue direito
à porta, mas num clique mais brusco surge um estilhaçar de um vidro. O riso foi predominante. Já a caminho do Teatro Bocage, surge a necessidade da mudança de cd, este já enjoa a caixa de velocidades. a opção é Yann Tiersen, naquela toada Amélie Poulain que remete para um espirito irreal, onde qualquer acção vive de um sonho que teima em não desabrochar. Ao lado do cemitério surge o arrepio na espinha, que remete para os tempos da Moderna. Ai como eram bons esses tempos, ui como eram maus esses tempos! entre nevões e desfoques há sempre um descafeinado que faz dizer que o dia ainda estás longe de terminar. Quero rever amigos, daqueles que estão longe de estar perto, mas que estão perto do que a palavra amigo significa. Fluidez, é fácil a fluidez, quando a empatia predomina. Vou, sem dizer até já, mas sei que um até logo será certo. Há sempre tempo para o sopinha de massa que se queixa da policia e que me diz para não levar cinto, Beba, beba à vontade que eu sou o dono do taxi e a mim niguém me suborna. Com um bigode farfalhudo, já com traços grisalhos, floresce um desejo de bom trabalho com oito euros e trinta e cinco no bucho.

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