domingo, 11 de janeiro de 2009

Tarde de Acamarrados no Teatro de Almada, não fazia adivinhar o sentimento que me vai no corpo depois de ver este fascinante filme. Obrigado Zé pela sugestão, valeu meu irmão! Não sei se me apetece rir ou chorar, a minha face está numa ambiguidade desconcertante. Tenho visto muita coisa, mas desde o Nunca é Tarde Demais que não saia assim do cinema. Um vibe esquisito, que parece querer arrancar-me os pés do chão e fazer-me flutuar. Uma lição de vida, onde um acontecimento consegue fazer mudar tudo, pergunto-me: mas para quê ter de acontecer algo? O que é certo é que por vezes não olhamos para coisas que nos rodeiam e que estão tão próximas, e elas estão tão ali, ali, ali, aqui! Quando tudo parece fazer sentido, fica ainda por colmatar um senão, e é aí que tudo muda, mas muda com o sentimento de dever cumprido, ou peso tirado das costas. Até onde pode ir a bondade de um ser, quando este "corre" por gosto, ou por amor?
Já no caminho para casa quis esta música:

Sometimes
Large fingers pushing paint
You're God and you got big hands
The colours blend
The challenges you give man

Seek my part
Devote myself
My small self
Like a book amongst the many on a shelf

Sometimes I know
Sometimes I rise
Sometimes I fall
Sometimes I don't
Sometimes I cringe
Sometimes I live
Sometimes I walk
Sometimes I kneel
Sometimes I speak of nothing at all
Sometimes I reach to myself
...dear God

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