Quando há prazer, tudo é mágico.
Três dias fantásticos, numa experiência para repetir, sem dúvida. Não é todos os dias que se tem 600 olhos a focarem-nos, 300 cabeças a pensar porquê, e 100 gargalhadas que saem de bocas timidas. Para quem não viu "O Balcão", aqui fica a sinopse:
Em O Balcão(1956), Jean Genet explora o empenho diligente e a minúcia do género humano na encenação de imagens de morte. Na realidade, o bordel de D. Irma, labirinto de salões e espelhos, onde o limite das ilusões depende da fantasia dos visitantes, é antes de mais, e como é dito inúmeras vezes, um enorme mausoléu. Lá fora, se houver um lá fora, é o cantar ameaçador das metralhadoras, dos galos e de uma bigorna enigmática, talvez os únicos vestígios audíveis de uma vida que se perde pela comodidade de não existir.