sexta-feira, 30 de maio de 2008

Quando há prazer, tudo é mágico.

Três dias fantásticos, numa experiência para repetir, sem dúvida. Não é todos os dias que se tem 600 olhos a focarem-nos, 300 cabeças a pensar porquê, e 100 gargalhadas que saem de bocas timidas. Para quem não viu "O Balcão", aqui fica a sinopse:

Em O Balcão(1956), Jean Genet explora o empenho diligente e a minúcia do género humano na encenação de imagens de morte. Na realidade, o bordel de D. Irma, labirinto de salões e espelhos, onde o limite das ilusões depende da fantasia dos visitantes, é antes de mais, e como é dito inúmeras vezes, um enorme mausoléu. Lá fora, se houver um lá fora, é o cantar ameaçador das metralhadoras, dos galos e de uma bigorna enigmática, talvez os únicos vestígios audíveis de uma vida que se perde pela comodidade de não existir.

1 comentário:

mmmim disse...

bah isso pela sinopse não se vai lá! :P
eu fui assistir à estreia (e espero realmente que nos outros 2 dias tenha sito tão bom ou melhor).
eu não conhecia a peça - até pensei que estavam a inventar muito, mas parece que o texto é mesmo assim - e concordo, trabalharam bem. apreciei uma série de pormenores no proprio funcionamento da caixa-mágica e praticamente foi isso que mais me surpreendeu. nao sei, como são estudantes estava à espera de muita inexperiência, e para a exposição que enfrentaram foi, sem dúvida, um espectáculo muito à frente... mesmo quando tive dúvidas se aquilo estava a roçar a revista à portuguesa (mas também já verifiquei e parece que o texto original trabalha mesmo essa questão do ridículo).
mas no meu caso é fácil, que da vossa arte não sei nem domino nada e, além da questão mais pessoal, hei-de sempre lembrar o Balcão como aquele espectáculo em que apareciam montes de homens nus.